Seu Intestino, Seu Poder: A Conexão Essencial para Emagrecimento e Bem-Estar
- Amelia Bretas
- 6 de jun.
- 4 min de leitura
A saúde do nosso intestino é, sem sombra de dúvidas, um dos pilares mais importantes para o bem-estar geral, influenciando desde o emagrecimento e ganho de massa muscular até a qualidade do sono e a longevidade. Não é à toa que, na milenar medicina tradicional chinesa, o cuidado com o intestino é considerado a especialidade médica mais importante, com a visão de que a saúde de todo o corpo começa e termina na digestão. Essa sabedoria ancestral está mais em voga do que nunca, com muitos especialistas ocidentais buscando aprofundar seus conhecimentos nessa área.

Nosso intestino, frequentemente chamado de "segundo cérebro" devido à grande quantidade de neurônios que possui, é o verdadeiro guarda-fronteira do nosso corpo. Ele decide o que entra e o que não entra, e essa decisão é crucial. Diferente do que muitos pensam, nosso corpo não se baseia em contagem de calorias, mas sim na informação que o alimento carrega. É por isso que, mesmo em países com alta taxa de obesidade, como o Brasil, a contagem de calorias ainda é uma crença disseminada, levando a escolhas que, paradoxalmente, contribuem para o problema.
Um exemplo notório é a crença de que alimentos "zero caloria", como a Coca-Cola Zero, são inofensivos. No entanto, a Sociedade Americana de Nutrição já a elegeu como o pior alimento do mundo, e um dos que mais engordam. Como isso é possível se não tem calorias? A resposta está na informação que ela envia ao nosso sistema metabólico. O intestino, agindo como um posto de controle, não reconhece esses compostos artificiais. Essa falta de reconhecimento pode gerar uma série de repercussões, incluindo a alteração da produção hormonal. Substâncias sintéticas podem agir como "xenoestrogênios" ou "xenobióticos", enganando nosso sistema endócrino e desregulando a produção natural de hormônios.
A entrada constante desses xenobióticos em nossa alimentação, seja através de refrigerantes zero, comidas processadas ou industrializadas, tem levado a um desequilíbrio hormonal significativo. Pequisas demonstram que, por exemplo, homens de 30 anos podem apresentar níveis de testosterona similares aos de homens de 50 ou 60 anos de idade atual, um reflexo claro da queda progressiva dos níveis hormonais a cada geração.
A soja é outro exemplo de alimento natural que, embora natural, não é ideal para o consumo humano. Ela é rica em xenoestrogênios, que podem interferir no equilíbrio hormonal, especialmente em homens e mulheres, agindo de forma semelhante ao hormônio feminino. Além disso, a soja contém substâncias bociogênicas que podem alterar a função da tireoide, sendo observado, inclusive, hipotireoidismo induzido pelo leite de soja em crianças. Nossa epigenética, que é a forma como nosso DNA aprende a lidar com o ambiente externo através de gerações de exposição, não está preparada para lidar com a soja em grandes quantidades. Isso porque, na história humana, não comíamos soja como alimento primordial.
A chave para manter um sistema digestivo saudável reside em comer aquilo para o qual fomos feitos: a alimentação ancestral. Isso significa eliminar alimentos ultraprocessados e focar em uma dieta rica em carnes, que é o alimento mais adequado para o ser humano, e também incluir frutas vermelhas, chás e coco, que são excelentes para o corpo.
No que diz respeito aos probióticos, eles são importantes, mas apenas se o "solo" intestinal estiver preparado. Nosso intestino é um ecossistema complexo, com mais bactérias do que células em nosso corpo. Para que o probiótico funcione, é preciso ter uma alimentação que favoreça o crescimento das bactérias saudáveis.
E falando em intestino, como ele funciona bem? Não é apenas ir ao banheiro todos os dias, embora isso seja o mínimo. Um intestino saudável se manifesta com uma evacuação diária, sem cheiro, sem gases, sem dificuldade, e com fezes bem formadas. Se você vai ao banheiro mais de uma vez ao dia, ou com menos frequência, isso já pode indicar um desequilíbrio.
Observa-se que a frequência e a consistência das fezes podem ser um reflexo direto do nosso estado hormonal e neurotransmissor. A serotonina, por exemplo, um neurotransmissor crucial para o humor e que controla o apetite, é produzida em grande parte no intestino. Pessoas "enfezadas", ou seja, com intestino preso, tendem a ter menos serotonina, resultando em mau humor e irritabilidade. Por outro lado, o excesso de idas ao banheiro pode indicar excesso de serotonina ou adrenalina, levando a um estado de ansiedade e aceleração.
Muitas questões de saúde, como a depressão e o uso de certos medicamentos, estão intrinsecamente ligadas à saúde intestinal e hormonal. O uso de testosterona sintética, por exemplo, pode trazer benefícios iniciais, mas a médio e longo prazo, bloqueia a produção hormonal interna, prejudicando a digestão e levando ao ganho de peso, principalmente na região abdominal.
Para reverter desequilíbrios hormonais e melhorar a saúde intestinal, o caminho é a alimentação ancestral, a suplementação com micronutrientes e vitaminas e a busca por um bom profissional de saúde que entenda do assunto. É importante lembrar que a individualidade é primordial e o que funciona para um pode não funcionar para outro.
Em última análise, a saúde verdadeira não reside em contagem de calorias ou em soluções rápidas, mas sim em reconectar-se com a sabedoria do nosso corpo e com a forma como fomos feitos para viver e nos alimentar.
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