Por Que a Dieta Carnívora É o "Reset" que Seu Corpo Precisa?
- Amelia Bretas
- 25 de jul.
- 3 min de leitura
A discussão sobre a melhor forma de se alimentar para ter saúde não é nova, mas muitas vezes se perde em informações distorcidas e modinhas. No universo da saúde ancestral, a perspectiva é clara: nossa fisiologia foi moldada por milhares de anos para prosperar com base em um tipo de alimento. Ao contrário do que se popularizou, o ser humano é um carnívoro por natureza, e entender essa verdade biológica é o primeiro passo para uma saúde real.

Nosso corpo é uma máquina projetada para digerir alimentos de origem animal. Um dos indícios mais claros disso é o nosso sistema digestivo, que, de todos os mamíferos, é um dos mais curtos. Animais caçadores como lobos e felinos também têm sistemas digestivos curtos, pois as proteínas e gorduras animais são de rápida e fácil digestão. O que digerimos com dificuldade, na verdade, são os vegetais.
Se você já notou a presença de pedaços de milho ou ervilha em suas fezes, é a prova de que nosso corpo simplesmente não consegue quebrar esses alimentos de forma eficiente. A ideia de que a carne tem uma digestão lenta é um mito. O que pode dificultar o processo, e isso é crucial, é a deficiência de enzimas digestivas, um problema que atinge a maioria das pessoas hoje em dia e é amplamente individual.
Essa deficiência enzimática não deve ser resolvida com o uso indiscriminado de probióticos ou enzimas digestivas "para todos", pois a necessidade é particular de cada indivíduo. A abordagem correta passa pela identificação precisa da deficiência e pelo tratamento específico, algo que só um bom profissional de saúde.
Excesso de Proteína, Câncer e a Solução Ancestral
Ainda no contexto da alimentação ancestral é importante desmistificar a crença de que o excesso de proteína pode ser prejudicial para os rins. Isso é um equívoco. O excesso de proteína só se torna um problema para quem já tem lesão renal, pois os rins não conseguem eliminar os resíduos. Para um rim saudável, a proteína não é um problema. O verdadeiro risco do excesso de proteína é a neoglicogênese, o processo em que o corpo converte a proteína extra em glicose, o que pode levar a picos de glicose, resistência à insulina e até diabetes. A natureza nos mostra que nossos ancestrais priorizavam as vísceras e a gordura animal, que são ricas em nutrientes e energia, mas não necessariamente em proteína em excesso.
E o mito de que a carne causa câncer? Não existe nenhuma evidência científica que comprove essa afirmação. Estudos que associam carne ao câncer geralmente se referem a embutidos altamente processados, como mortadela, que são ricos em aditivos, açúcar e conservantes — produtos que, obviamente, não são saudáveis. A dieta carnívora, por ser a única dieta verdadeiramente anti-inflamatória, tem um papel vital na prevenção e combate ao câncer, ao contrário das informações desatualizadas que circulam.
Em resumo, a chave para uma saúde robusta e duradoura não está em seguir modinhas ou soluções "milagrosas". Está em voltar às nossas raízes, compreendendo nossa fisiologia ancestral e adotando uma alimentação que respeite o que nosso corpo foi projetado para comer: carne, vísceras, gordura animal e os nutrientes que vêm desses alimentos. O jejum prolongado, por sua vez, é uma poderosa ferramenta de reparação e autoconhecimento que complementa essa jornada.
Eu sou Amélia Bretas,
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