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O Enigma das Doenças Autoimunes: Desvendando a Conexão com Nossos Hábitos e o Início da Vida

As doenças autoimunes representam um desafio complexo para a saúde, caracterizadas por uma resposta imune desregulada onde o corpo ataca seus próprios tecidos. A modulação do sistema imunológico é intrinsecamente ligada à função de hormônios como o cortisol e à suficiência de vitamina D, além de uma integridade intestinal robusta. O desequilíbrio desses pilares, frequentemente induzido por estressores modernos – sejam eles emocionais, químicos ou ambientais – pode ativar predisposições genéticas, culminando no desenvolvimento de condições autoimunes. Uma das vias de desregulação observadas, e muitas vezes negligenciada, é o impacto do tipo de nascimento: crianças nascidas via cesariana, por exemplo, podem apresentar uma disfunção no eixo neuroendócrino e na produção de ocitocina, afetando a regulação do cortisol e a imunidade ao longo da vida.



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Essa perspectiva sugere que a complexidade das doenças autoimunes começa em estágios muito precoces do desenvolvimento humano, moldando a resiliência imunológica.


Não é incomum que a disfunção do cortisol advinda do nascimento por cesárea esteja ligada a desregulações que predispõem a doenças autoimunes, incluindo a ativação de condições como o autismo. Estudos demonstram que quase 100% dos autistas tiveram parto cesárea. Além disso, a maior parte das crianças que não nascem de parto normal tende a apresentar problemas de atopia e alergias, que são manifestações autoimunes. A asma, por exemplo, é um desequilíbrio da mucosa interna do corpo, interligada ao intestino. Se o intestino desregula, as mucosas do pulmão, nariz e garganta também sofrem.


Claro, a cesárea é um procedimento importantíssimo que salva vidas e tem suas indicações. O problema, porém, é a quantidade de indicações mal feitas, muitas vezes por medo ou por conveniência do sistema de saúde. A humanidade chegou até aqui com o parto normal; as alternativas para complicações não seriam nem perto do número do que se faz hoje em termos de cesáreas no Brasil.


Ainda há uma lacuna de conhecimento: a maioria dos profissionais da saúde não sabe que durante a passagem pelo canal de parto se produz cortisol e se faz o equilíbrio desse hormônio. Nem que o bebê produz ocitocina, o hormônio da interação social, para iniciar o trabalho de parto. Uma criança que nasce com essa produção de ocitocina terá melhor imunidade e um equilíbrio mais adequado do cortisol. A natureza é perfeita, e nós, sem querer, criamos atalhos que podem trazer consequências.


É crucial que rompamos com essa corrente de "ignorância proposital" e busquemos um entendimento mais profundo da fisiologia humana. A sobrecarga de estresse — emocional (muitas vezes pelo "mimo" da infância), alimentar (comida de baixa qualidade), e químico (poluentes) — desequilibra cortisol, intestino e vitamina D. Quando essa tríade descompensa, a genética para doenças autoimunes, que todos temos, se manifesta.


A alimentação, vista sob uma ótica mais avançada, não é apenas uma fonte de nutrientes, mas um poderoso sinalizador imunogenético. O sistema digestivo, projetado para processar um número limitado de informações por vez, é sobrecarregado por dietas ricas em alimentos ultraprocessados. Essa sobrecarga leva à ativação indevida dos "toll-like receptors" intestinais, que interpretam o excesso e a complexidade das proteínas como ameaças, induzindo o corpo a produzir anticorpos. Este processo, conhecido como falha da tolerância oral, pode desencadear reações autoimunes sistêmicas. O glúten, uma proteína vegetal moderna, é um exemplo contundente, pois sua estrutura atualizada – com 10 a 50 vezes mais glúten que sua forma original – age como uma neurotoxina, viciando o cérebro e comprovadamente causando neuroinflamação e até tumores cerebrais em indivíduos não celíacos. A compreensão de que certos alimentos atuam como disruptores imunológicos, e não apenas como fontes de energia ou nutrientes, é essencial para uma abordagem verdadeiramente inovadora na prevenção e tratamento das doenças autoimunes.


A boa notícia é que podemos reverter e facilitar esses tratamentos. O caminho é entender que a saúde começa no alinhamento com nossa natureza, buscando o bem-estar real e duradouro.


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1 comentário


Rafaela Mie
Rafaela Mie
07 de jun.

Ainda engatinhando nos estudos da carnívora e autoimunes por aqui, mas eu tinha hidradenite desde a infância e não tive mais nada depois da dieta carnívora, mas foi um processo longo. Também vejo que existe uma correlação com parasitas e doenças autoimunes (e tantas outras),

certo?

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