Menopausa Não é Normal
- Amelia Bretas
- 24 de jul.
- 3 min de leitura
A menopausa, frequentemente, é tratada como uma etapa inevitável e natural na vida de uma mulher. No entanto, uma análise mais profunda revela que, longe de ser apenas uma “fase”, a menopausa pode ser a manifestação de um corpo sobrecarregado por anos de inflamação. A diminuição da produção hormonal, como o estradiol, não acontece por acaso, mas sim como uma resposta de defesa do organismo diante de um ambiente inflamatório, que é a base para o desenvolvimento de diversas doenças graves, como o câncer de mama e a osteoporose.

A Verdadeira Origem do Problema: Estresse e Inflamação Crônica
O nosso estilo de vida moderno, com o estresse constante, exposição a poluentes e, principalmente, uma alimentação desequilibrada, é o grande vilão por trás dessa epidemia de menopausa precoce e com sintomas severos. Estudos demonstram que dietas baseadas em vegetais e carboidratos, por exemplo, são extremamente inflamatórias. A ciência moderna, por meio de pesquisas robustas, aponta que todos os vegetais possuem componentes tóxicos, os chamados antinutrientes, que não eram a base da dieta ancestral.
Nossos ancestrais obtinham seus nutrientes de forma mais eficiente e biodisponível através das carnes de animais, que por sua vez, filtravam essas toxinas em seus fígados, tornando-as inofensivas para o consumo humano.
O organismo, quando constantemente inflamado, entra em um modo de autoproteção. A inflamação crônica é a porta de entrada para uma série de doenças, incluindo o câncer. O corpo, na tentativa de se defender, reduz a produção de hormônios anabólicos como o estradiol e a testosterona, que, embora essenciais, geram uma inflamação "boa" (saudável, com limites) necessária para a construção de tecidos como músculos e colágeno. Quando essa inflamação se torna crônica, o corpo cessa essa produção para evitar o agravamento do quadro.
A Reposição Hormonal: Uma Ferramenta de Cura, Não um Risco
A menopausa não é um problema de envelhecimento, mas sim de doença. A reposição hormonal, quando feita de maneira correta, com hormônios quimicamente idênticos aos produzidos pelo corpo humano e após um processo de desinflamação, pode ser uma solução poderosa. No entanto, o perigo reside na desinformação e no uso de hormônios sintéticos, que são estruturalmente diferentes do que o nosso corpo reconhece. O estudo Woman's International (WHI), por exemplo, que criou um pânico generalizado em relação à reposição hormonal, utilizou hormônios de urina de égua prenha (Premarin), substâncias que são estranhas ao corpo humano e que, em um organismo já inflamado, podem agravar os riscos.
Progesterona: A Chave Anti-inflamatória e Protetora
A progesterona, muitas vezes mal compreendida e relegada a uma função exclusiva do útero, é na verdade um dos hormônios mais anti-inflamatórios e antiproliferativos que temos. A sua importância é tão grande que, durante a gravidez, o corpo da mulher aumenta sua produção em até 30 vezes. Essa superprodução natural ocorre porque a progesterona é fundamental para manter o corpo da mulher em um estado de desinflamação, essencial para a saúde da gestação e do organismo como um todo.
O grande erro da medicina convencional foi utilizar progesteronas sintéticas (progestinas) em pesquisas, substâncias que, ao contrário da progesterona natural, são pró-inflamatórias.
O resultado foi a falsa conclusão de que a progesterona era perigosa, restringindo sua aplicação a uma simples proteção do útero, ignorando seus vastos benefícios para o cérebro, mama e ovários.
O Caminho para a Cura Ancestral
A menopausa não precisa ser sinônimo de sofrimento. O primeiro passo é entender que ela é um sinal de alerta e que o corpo precisa de um “reset”. A jornada começa com a desinflamação do organismo, que pode ser alcançada através da alimentação ancestral e do jejum inteligente. Somente após essa limpeza metabólica, o uso de hormônios bioidênticos, como o estradiol e a progesterona, pode ser feito de forma segura e eficaz, reequilibrando o corpo e restaurando a saúde.
A chave é buscar um bom profissional de saúde, um especialista que entenda de fisiologia metabólica, que olhe para o ser humano como um todo e que saiba que, antes de repor o que falta, é preciso resolver o que está inflamado. O caminho é longo, mas os resultados são transformadores e nos reconectam com a nossa essência e saúde ancestral.
Eu sou Amélia Bretas,
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