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Jejum Inteligente e Alimentação Ancestral: Desvendando os Caminhos para a Verdadeira Saúde e o Emagrecimento Duradouro

O jejum tem sido um tema de crescente interesse no universo da saúde, frequentemente associado ao emagrecimento. No entanto, é fundamental que a gente compreenda que o jejum, muito além de um método para perder peso, é um hábito de saúde profundamente enraizado em nossa fisiologia. Essa perspectiva é essencial para entender por que, para muitos, os resultados esperados demoram a aparecer, mesmo quando se combinam o jejum com uma alimentação alinhada à nossa ancestralidade.


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Jejum inteligente: um hábito de saúde, não uma dieta milagrosa


Não é incomum encontrar pessoas que apesar de estarem em dietas carnívoras ou cetogênicas e praticando o jejum, não alcançam os resultados desejados em termos de saúde geral e emagrecimento. Há uma percepção comum de que essas abordagens deveriam, por si só, garantir a perda de peso. Acontece que comer bem, de forma anti-inflamatória e adotar o jejum inteligente são práticas que, de fato, auxiliam o corpo na recuperação de problemas, mas a extensão dessa ajuda pode variar muito.


A chave para entender essa dinâmica reside na capacidade do corpo de usar a gordura como fonte de energia. Para que isso aconteça de forma eficaz, especialmente durante o jejum ou em uma dieta cetogênica/carnívora, as mitocôndrias – as usinas de energia das nossas células – precisam estar funcionando perfeitamente.


O elo perdido: a lesão mitocondrial


A mitocôndria é, de certa forma, o centro de produção energética de cada célula. Quanto mais energia uma célula precisa, mais mitocôndrias ela tem. Quando elas estão lesionadas, há uma dificuldade em transformar gordura em energia. Essa via de produção energética, embora seja a mais saudável e eficiente, é também a mais sensível metabolicamente.


As causas da lesão mitocondrial são diversas e amplamente presentes em nosso cotidiano moderno. Elas incluem a alimentação à base de certos vegetais (sim, alguns vegetais podem ser problemáticos), um intestino que não funciona bem, a exposição a metais pesados, agrotóxicos e outros poluentes, além do estresse crônico. Normalmente, observa-se uma combinação desses fatores, levando a uma dificuldade na transformação de gordura em energia.


É importante ressaltar que a capacidade de transformar gordura em energia não se destina apenas ao emagrecimento. É fundamental para a vida, para o bom funcionamento do corpo e, como consequência, para a perda de peso. Quem não emagrece seguindo uma dieta carnívora, cetogênica ou praticando o jejum inteligente, geralmente tem lesão mitocondrial. Essa dificuldade em produzir energia saudável é o problema central.


Emagrecimento: uma consequência da saúde, não um fim em si


É comum que a queima de gordura seja automaticamente associada ao emagrecimento. E, embora não esteja errado pensar nisso, o emagrecimento é, na verdade, uma consequência da saúde, não o objetivo final. A dieta saudável e o jejum inteligente vão, sim, auxiliar na jornada para a saúde, mas o processo pode ser mais fácil para uns e mais desafiador e demorado para outros. Em muitos casos, o auxílio de um bom profissional de saúde é indispensável para reverter a lesão mitocondrial.


Nosso corpo não foi programado para ter lesão mitocondrial. Na natureza, as substâncias que geram essa lesão (como agrotóxicos e metais pesados) não existiam, e o estresse era pontual, ligado à escassez de comida, não crônico como o que vivemos hoje. A lesão mitocondrial, na natureza, era incompatível com a vida. No entanto, no ambiente urbano moderno, conseguimos sobreviver com ela, embora seja mais um "sobreviver" do que um "viver" plenamente. A boa notícia é que temos a oportunidade de reverter essa condição, embora não seja um processo rápido, e, na maioria das vezes, exige a orientação de um especialista que entenda profundamente de fisiologia mitocondrial.


Desmistificando a "meta proteica" e a gordura como combustível


A ideia de "meta proteica" é um tabu persistente. Imaginem o homem das cavernas preocupado em contar gramas de proteína para não perder massa muscular! Nosso corpo é extremamente eficiente quando saudável. Se a beta-oxidação (o uso de gordura como energia) está funcionando bem, o corpo consegue construir músculos de forma eficaz mesmo com pouca proteína. Por outro lado, se a base energética é a glicose, mesmo com muita proteína, a construção muscular pode ser prejudicada.


A construção de músculo é como construir uma parede: se os "pedreiros" (nossas células) são eficientes e cheios de energia, pouca matéria-prima é desperdiçada. O jejum inteligente, por exemplo, "melhora os pedreiros", tornando-os mais eficazes. A gordura animal, especialmente a bovina (tallow) e a banha, são excelentes para cozinhar e usar na comida, por serem altamente nutritivas, especialmente as vindas de animais criados a pasto, e são a matéria-prima ideal para a produção de energia.


Alimentos "saudáveis" que não são para humanos


Outro ponto que frequentemente causa confusão é a percepção de saúde de certos alimentos. As sementes, por exemplo, como abóbora, girassol, gergelim, chia e linhaça são amplamente divulgadas como benéficas. Contudo, nossa fisiologia não é adaptada para elas. Algumas, como as sementes de girassol, são desastrosas por serem ricas em ômega-6, um tipo de gordura que, em excesso, é inflamatória. A linhaça, embora tenha ômega-3, exige moagem na hora para que o nutriente seja absorvido, caso contrário, oxida rapidamente.


As frutas são outro exemplo. A frutose, um açúcar presente nas frutas, não é bem utilizada pelo nosso corpo como energia e, em sua maioria, vai para o fígado, podendo sobrecarregá-lo e levar à gordura hepática (esteatose hepática). A hepatotoxicidade da frutose é comparável à do álcool. Não são alimentos adequados para a fisiologia de seres humanos. A "comida de verdade" para o ser humano, em sua essência, é a carne! Ou melhor, a caça. Outros alimentos podem ser tolerados em moderação, mas não são a base da nossa alimentação ancestral.


Acompanhamento profissional: um investimento na saúde


Não se iluda com soluções mágicas para a ativação mitocondrial ou para o emagrecimento. Suplementos, por si só, não resolvem a lesão mitocondrial. É preciso investigar a causa específica dessa lesão – seja estresse crônico, exposição a toxinas ou problemas alimentares – e buscar um tratamento direcionado.


Se você começou o jejum inteligente e a alimentação ancestral e, após um certo tempo, está notando uma melhora geral na energia, sono e emagrecimento, ótimo! Siga em frente. No entanto, se você notou que entrou em um platô após a fase inicial de desinchaço (onde a perda de peso é principalmente de água e edema ) e o emagrecimento estagnou, é um sinal claro de que é hora de buscar um bom profissional de saúde. Essa estagnação, acima de tudo, aponta para uma lesão mitocondrial que precisa ser investigada e tratada.


A saúde é uma jornada contínua que exige prudência e responsabilidade. Buscar o conhecimento correto e, quando necessário, o apoio de especialistas que compreendam a complexidade da fisiologia humana, é o caminho para um bem-estar autêntico e duradouro.


Eu sou Amélia Bretas,

Ajudo pessoas a conquistarem emagrecimento rápido, bem-estar físico e emocional, combinando alimentação ancestral, jejum inteligente e desenvolvimento pessoal.

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