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Hemoglobina Glicada: O Detector de Açúcar que Revela a Verdade por Trás da Sua Saúde

Apesar da crescente informação de que exames de sangue tradicionais nem sempre refletem a realidade da saúde celular, alguns marcadores sanguíneos simples carregam informações cruciais. A metabolômica, por exemplo, tem nos mostrado a profundidade de dados que podem ser extraídos de análises mais detalhadas, como a de ácidos orgânicos urinários, que espelham o que acontece dentro de nossas células – algo que um exame de sangue comum não consegue. No entanto, certos biomarcadores presentes em exames de rotina são verdadeiros "dedos-duros", capazes de fornecer um prognóstico valioso sobre o futuro da saúde de um indivíduo. A hemoglobina glicada, ou HbA1c, é um desses exames.



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Hemoglobina Glicada: Um Olhar Além do Diagnóstico de Diabetes


A hemoglobina glicada é um marcador de extrema importância no universo do diabetes, especialmente o Diabetes Tipo 2, que hoje representa a vasta maioria dos diagnósticos globais. A boa notícia é que, sendo o Diabetes Tipo 2 originado de maus hábitos de vida, ele é notavelmente reversível em muitos casos e, mais importante ainda, prevenível, por estar intimamente ligado aos hábitos de vida. Embora a genética possa influenciar, ela não sentencia ninguém a desenvolver a doença; são as escolhas diárias que determinam o desfecho.


A avaliação tradicional do diabetes muitas vezes se limita à glicose de jejum, um método superficial que falha em identificar riscos em pacientes com hábitos alimentares inadequados, mas que ainda apresentam níveis "normais". É essencial uma análise mais complexa, que inclua a glicose de jejum e, principalmente, a insulina de jejum, ou até mesmo curvas de glicose e insulina, que oferecem uma visão mais dinâmica do metabolismo.


A Glicação: Caramelização Celular e o "Dedo-Duro" da Dieta

A hemoglobina glicada nos oferece um panorama da história nutricional do paciente nos últimos 90 a 120 dias. Para entender sua relevância, é preciso compreender o processo de glicação. De forma simplificada, glicar significa "caramelizar" as estruturas do corpo. Quando há picos ou níveis elevados de glicose no sangue, essa glicose se liga a proteínas de forma estável e irreversível.


A hemoglobina A1c é um subtipo específico de hemoglobina que, quando ligada à glicose, mantém essa ligação por toda a vida útil da hemácia (cerca de 3 a 4 meses). Essa "marcação" funciona como um registro do consumo de açúcar e carboidratos de um indivíduo ao longo desse período. Isso permite identificar, por exemplo, excessos alimentares ocorridos meses antes da coleta do exame, revelando padrões de dieta que a pessoa pode não admitir ou nem mesmo perceber.


Valores de Referência e a Importância de Metas Otimizadas


Desde sua validação como um marcador para diabéticos em 1993, o uso da hemoglobina glicada tornou-se indiscutível. No entanto, os valores de referência ainda geram debate. Muitos estudos e escolas de saúde consideram um valor abaixo de 7% (ou mais recentemente, 6,5%) como aceitável para diabéticos, indicando que acima desses níveis as manifestações sistêmicas da doença (lesões no olho, rim, vasos sanguíneos e nervos) se tornam mais evidentes.


Contudo, para uma saúde otimizada e a prevenção de complicações a longo prazo, valores abaixo de 5,7% já são considerados mais adequados. Um nível ideal seria em torno de 5%. A manutenção de uma hemoglobina glicada baixa é crucial, pois altos níveis estão diretamente associados à perda diária de neurônios (de 10.000 a 100.000 por dia), acelerando o processo demencial.


Além da Hemoglobina: Outras Estruturas Glicadas, o Diabetes Tipo 3 e a Solução Ancestral


A hemoglobina glicada não é o único marcador da "caramelização" corporal. Sua elevação indica que outras estruturas também estão sendo glicadas e, consequentemente, inutilizadas:


  • Apolipoproteína A: Sua glicação impede a formação do colesterol HDL, o "colesterol bom", explicando por que pacientes diabéticos frequentemente apresentam níveis baixos de HDL.

  • Prolina: Este aminoácido, essencial para a formação de colágeno (principalmente em vasos sanguíneos e pele), é altamente suscetível à glicação. Pessoas com alto consumo de açúcar tendem a ter vasos mais rígidos e uma pele com mais rugas e envelhecimento precoce.

  • AGEs (Advanced Glycation End Products): São produtos finais da glicação avançada que, no cérebro, causam inflamação e desnaturação, aumentando significativamente o risco de doença demencial. Este é o cerne do que conhecemos como Diabetes Tipo 3 (Doença de Alzheimer). Estudos atuais demonstram que a predisposição ao Diabetes Tipo 3 pode começar bem antes dos valores de 6,5% de hemoglobina glicada considerados "aceitáveis".


A grande notícia é que, sendo o Diabetes Tipo 2 uma condição fortemente ligada aos hábitos, intervenções poderosas como a alimentação carnívora e cetogênica têm demonstrado uma capacidade notável de reverter os efeitos dessa "caramelização" em um grande número de casos. Ao eliminar drasticamente o consumo de açúcar e carboidratos refinados, a principal fonte de glicose excessiva no sangue é removida, permitindo que os níveis de hemoglobina glicada retornem a faixas mais saudáveis.


O Poder da Autofagia no Jejum Inteligente para a Limpeza Celular


Além da mudança na dieta, o jejum inteligente, especialmente o jejum prolongado, é um aliado fundamental nesse processo de reversão. Ele desencadeia a autofagia, um mecanismo natural de "auto-limpeza" do corpo, onde células danificadas e proteínas glicadas podem ser removidas e recicladas. Essa faxina celular contribui significativamente para a recuperação da saúde metabólica e para a potencialização dos efeitos da alimentação ancestral.


A Importância do Acompanhamento Profissional na Jornada de Reversão

A análise da hemoglobina glicada requer um entendimento aprofundado de outros exames, como o hemograma, para evitar interpretações equivocadas. Fatores como perdas sanguíneas podem influenciar os resultados. Portanto, é crucial buscar acompanhamento de um bom profissional de saúde que atue na linha da nutrição ancestral, nutrologia e do tratamento natural. Eles poderão guiar você na implementação da alimentação carnívora ou cetogênica e do jejum inteligente de forma segura e eficaz, monitorando seus resultados e ajustando as estratégias conforme necessário.


O caminho para a longevidade com saúde e a potencial reversão do Diabetes Tipo 2 passam pela compreensão da importância da hemoglobina glicada e pela adoção de um estilo de vida alinhado com a nossa fisiologia ancestral. A alimentação carnívora e cetogênica, aliada ao jejum inteligente e à autofagia, oferecem uma poderosa abordagem para combater a "caramelização" do corpo, melhorar a saúde metabólica, proteger o cérebro e promover uma vida mais longa e com mais vitalidade.


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