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Desvendando a Nutrição Humana: Por Que a Carne e o Jejum Prolongado São a Chave para a Sua Saúde?


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A confusão sobre o que comer parece crescer a cada dia. Em meio a tantas dietas da moda e informações desencontradas, a sabedoria da alimentação ancestral – centrada em carnes, gorduras de qualidade e estratégias de jejum prolongado – surge como um farol para a saúde e a vitalidade. Mas, o que a ciência moderna, e a nossa própria fisiologia, nos diz sobre essa abordagem que nos remonta aos primórdios da nossa espécie? Vamos mergulhar fundo e desmistificar alguns conceitos cruciais.


Nosso DNA Grita por Carne: Uma Perspectiva Evolutiva


Não é exagero afirmar que a carne não foi apenas uma fonte de calorias para nossos ancestrais; ela foi o pilar que impulsionou o desenvolvimento do nosso cérebro, aprimorou nossa inteligência e moldou nossa fisiologia. Nós não somos ruminantes, que são concebidos e otimizados para extrair nutrientes de vastas quantidades de vegetais. Nossa máquina biológica é, e sempre foi, desenhada para a densidade nutricional que a carne oferece.


Pense na vitamina B6, por exemplo. A forma que encontramos nos vegetais pode ser neurotóxica para nós, enquanto a forma presente na carne é 100% biodisponível e metabolicamente ativa. Ou o ácido fólico: o da carne é bem metabolizado por todos os humanos, o dos vegetais, por apenas 25%. Isso não é uma mera coincidência; é uma evidência gritante da nossa adaptação evolutiva. Já viu um leão tomando suplemento porque "só" come carne? Pois é.


A Verdade Inconveniente sobre os Vegetais e a Absorção de Nutrientes


A ideia de que precisamos de uma montanha de vegetais para suprir nossas necessidades de vitaminas e minerais é, no mínimo, simplista. Nossa capacidade de absorver nutrientes de plantas é, em muitos casos, limitada. A carne, por outro lado, oferece um espectro completo de nutrientes essenciais em uma forma que nosso corpo reconhece e utiliza com maestria.


Para piorar, a fibra e o ácido fítico, presentes em muitos vegetais e grãos, agem como verdadeiros "antinutrientes", sequestrando minerais importantes como zinco, ferro e cálcio, e diminuindo sua absorção. É uma ironia, mas uma pessoa com uma dieta baseada predominantemente em carne pode estar nutricionalmente mais bem suprida e menos deficiente do que quem se esforça para comer "de tudo", incluindo muitos vegetais que, na prática, atrapalham a absorção e geram inflamação.


Dieta Carnívora e Cetose: Redefinindo o Combustível do Seu Corpo


Uma dieta baseada em carne gorda, com mínima ou nenhuma ingestão de carboidratos, leva o corpo a um estado metabólico que chamamos de cetose. Aqui, a gordura se torna a principal fonte de energia. Este não é apenas um truque para emagrecer; é um retorno a um estado metabólico eficiente, que não só auxilia no controle do peso, mas também melhora drasticamente a função cerebral, "cura" a mitocôndria (as usinas de energia das nossas células) e, sim, tem sido associado à reversão de doenças cardiovasculares e cerebrovasculares. Há uma montanha de pesquisas científicas robustas sobre isso, embora a informação nem sempre chegue ao grande público.


Jejum Inteligente: Não Apenas um Salto, Mas um Retorno à Sabedoria Ancestral


O jejum prolongado, que chamo de jejum inteligente, é muito mais do que uma tendência; é uma estratégia poderosa para orquestrar a saúde metabólica, reequilibrar hormônios e reduzir a inflamação sistêmica. Durante o jejum, a ausência de ingestão alimentar suprime a liberação constante de insulina – um hormônio que, quando cronicamente elevado, contribui para resistência à insulina e inflamação.

Quando a insulina baixa, o metabolismo se realinha para um estado de desinflamação e queima de gordura, facilitando o emagrecimento a longo prazo. E aqui vai uma curiosidade que poucos contam: o que eleva sua insulina ainda mais do que o açúcar são as gorduras vegetais hidrogenadas e interesterificadas (sim, estou falando daquela margarina que talvez ainda esteja na sua geladeira!).


Ácido Úrico e Mitocôndrias: A Injustiça Contra a Carne


A crença popular de que a carne eleva o ácido úrico é um equívoco. O verdadeiro culpado é o excesso de carboidratos. Quando suas mitocôndrias são sobrecarregadas com glicose (o "combustível errado"), o subproduto metabólico é o ácido úrico. A carne, rica em aminoácidos, é matéria-prima para energia e para a saúde mitocondrial, não para o aumento do ácido úrico. Há muitos realtos de pessoas ao zerar carboidratos e adotar uma dieta carnívora, tiveram seus níveis de ácido úrico normalizados em poucas semanas. É a prova de que a saúde mitocondrial, alimentada por gordura animal, é a chave para a desinflamação.


Suplementação: Um Sinal de Adaptação ao Mundo Moderno, Não da Dieta Carnívora


A carne animal é, por si só, uma potência nutricional. Ela contém todas as vitaminas e minerais essenciais para o ser humano, incluindo vitamina C, cálcio, A, K2 e D. Contudo, no mundo moderno, o empobrecimento do solo e a forma como os animais são criados podem gerar deficiências na própria carne que comemos. Por isso, a suplementação, quando necessária, deve ser estratégica: analisar deficiências individuais e supri-las, não como uma regra para quem come carne, mas como uma correção para os desequilíbrios causados pelo ambiente atual. Curiosamente, quem mais se beneficia da suplementação é quem come muito vegetal, que sabidamente inibe a absorção de nutrientes.


Jejum Prolongado: Equilíbrio e Responsabilidade em Cada Passo


A prática do jejum prolongado traz benefícios imensos. A grelina, muitas vezes rotulada erroneamente como "hormônio da fome", é na verdade um hormônio anti-inflamatório, anabólico e emagrecedor, que aumenta o ganho de massa muscular e a queima de gordura. Sim, em jejum você pode ganhar músculo!


No entanto, é fundamental abordar o jejum prolongado (especialmente acima de 48 horas) com sabedoria. Embora possa ser um "reset" metabólico poderoso, a repetição frequente e desacompanhada pode, em alguns casos, levar à perda de massa muscular. Um jejum de 24 horas pode ser considerado o tempo fisiológico normal que um ser humano ancestral passaria sem comer. Para períodos mais longos, ou para quem tem condições de saúde específicas, o acompanhamento profissional é indispensável. O equilíbrio é a chave para a longevidade.


O Verdadeiro Desafio: A Batalha Contra os Alimentos Ultraprocessados


O grande adversário da saúde moderna não é a carne, mas sim os alimentos ultraprocessados. Estas "drogas de abuso", ironicamente chamadas de comida, viciam e inflamam o corpo em níveis sistêmicos. Reconhecer o vício em comida é o primeiro passo para a recuperação.


O impacto de medicamentos para emagrecimento, que alteraram o PIB de nações inteiras, é a prova de que a solução não está em pílulas, mas em uma mudança fundamental de hábitos. Se o mundo continua engordando apesar da venda recorde desses medicamentos, a resposta não é um "remédio milagroso", mas um resgate de uma alimentação e estilo de vida alinhados com a nossa fisiologia. Chega de "encher o balde furado" com soluções paliativas.


O Poder da Escolha: Reassumindo o Controle da Sua Saúde


A alimentação ancestral e o jejum inteligente representam um retorno a um modelo nutricional que ressoa com nossa história evolutiva. Quando aplicados com discernimento e responsabilidade, são ferramentas potentes para recuperar nossa saúde, energia e bem-estar. Que este conhecimento sirva como um catalisador para você se empoderar, buscar informações qualificadas e trilhar um caminho de saúde duradoura. Você tem o poder de reescrever sua história de saúde.


Eu sou Amélia Bretas,

Ajudo pessoas a conquistarem emagrecimento rápido, bem-estar físico e emocional, combinando alimentação ancestral, jejum inteligente e desenvolvimento pessoal.

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2 comentários


Rafaela Mie
Rafaela Mie
30 de mai.

Adorei! Se as pessoas seguissem esse básico estariam muito mais saudáveis!!

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rebekamatiato
26 de mai.

Amei! Tenho sentido os benefícios da dieta ancestral e jejum inteligente: menos confusão mais vitalidade

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