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Desmistificando a Insulina: A Chave para o Entendimento da Saúde Humana

No complexo universo da saúde e do bem-estar, alguns conceitos se destacam pela sua importância fundamental. A insulina é, sem dúvida, um desses pilares. Muitas vezes associada apenas ao diabetes ou ao controle de peso, seu papel vai muito além, sendo central para a compreensão de diversas condições que afetam a humanidade hoje. Desvendar a insulina é um passo crucial para quem busca uma saúde mais plena e consciente.



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Insulina: O Hormônio Central na Defesa e no Equilíbrio Corporal


Pense na insulina como um dos hormônios mais importantes do nosso corpo, uma verdadeira "pedra no sapato da humanidade" se não estiver funcionando em harmonia. Historicamente, a insulina foi projetada para nos defender da falta de comida. Sua função primária é fazer com que a gente retenha e guarde energia, especialmente na forma de gordura, que é nossa principal reserva.


O grande desafio dos últimos 50 anos tem sido o aumento da obesidade e do sobrepeso, que estão intrinsecamente ligados a uma disfunção da insulina. Quando a insulina não funciona adequadamente, ela nos inflama, e essa inflamação é a raiz de muitas doenças crônicas.


As Consequências de uma Insulina em Desequilíbrio


A disfunção da insulina não se limita ao ganho de peso. Ela está diretamente associada a uma série de problemas de saúde que afligem a sociedade moderna. As principais doenças ligadas a uma "insulina funcionando mal" incluem diabetes, hipertensão, infarto, câncer, Alzheimer, Parkinson e o envelhecimento precoce. É notável que as duas principais causas de morte hoje – infarto e câncer – são, em grande parte, geradas pela disfunção da insulina.


Mais do que isso, até mesmo doenças genéticas, ou "polimorfismos genéticos", tendem a se manifestar apenas quando a insulina não está em seu funcionamento ideal, muitas vezes em conjunto com outros problemas. É quase impossível ter câncer, infarto, derrame, Alzheimer ou Parkinson se a insulina estiver funcionando bem. Isso demonstra o quão central é o papel desse hormônio em nossa saúde.


Insulina Alta, Baixa ou "Funcionando Mal"? Entendendo a Fisiologia


É comum associarmos problemas de insulina a níveis "altos" ou "baixos" em exames de sangue. No entanto, o conceito mais importante é o de "insulina funcionando mal". Uma insulina pode estar em níveis considerados "normais" pelos padrões de referência, mas ainda assim não estar realizando suas funções de forma eficaz para aquele indivíduo.


Por exemplo, uma pessoa pode ter insulina baixa, mas com hemoglobina glicada (que mede a média de açúcar no sangue nos últimos meses) alta, indicando uma disfunção. O ideal é que a hemoglobina glicada e a insulina estejam em sintonia. Quando uma está alta e a outra baixa, ou vice-versa, há um sinal de alteração na via da insulina.


A insulina também está ligada à produção de uma molécula de sinalização chamada mTOR (do inglês, mammalian target of rapamycin). O mTOR é uma molécula proliferativa, que aumenta a produção de novas células e está relacionada à progressão do câncer e outras doenças. Por outro lado, a falta de mTOR suficiente – ou seja, uma insulina que não está ativada o suficiente – pode levar à diminuição da massa muscular, volume e força, uma condição conhecida como sarcopenia. É um equilíbrio delicado: insulina funcionando abaixo do ideal pode levar à sarcopenia (uma das doenças que mais matam), enquanto o excesso de ativação pode contribuir para câncer ou infarto.


A Alimentação e o Jejum: Estratégias para Otimizar a Função da Insulina


Compreender o impacto da insulina nos leva a refletir sobre nossas escolhas de estilo de vida, principalmente a alimentação. O consumo excessivo de carboidratos, por exemplo, pode levar a um excesso de insulina, gerando um ciclo vicioso de inflamação e doenças degenerativas. Não se trata de demônios alimentares, mas sim de entender como certos alimentos, em excesso ou para um corpo já disfuncional, podem desequilibrar a insulina.


Nesse contexto, estratégias como o jejum – que chamamos de jejum inteligente – se mostram poderosas. O jejum é reconhecido como um caminho para tratar doenças inflamatórias, pois a insulina é o hormônio que mais media a inflamação. O corpo humano, em sua essência ancestral, foi projetado para períodos de jejum de alimento. Não se trata de uma "receita de bolo" ou de um milagre imediato, mas de um processo de adaptação e de respeito à fisiologia individual.


Para quem já possui consequências do excesso de carboidratos, como a calcificação arterial, o carboidrato pode não ser mais tolerado, exigindo uma reavaliação alimentar profunda. Cada ser humano é único, e o que funciona para um pode não funcionar para outro.


O Papel do Profissional de Saúde: Além do Tratamento, a Prevenção


Infelizmente, a saúde humana se encontra em um momento triste, com grande parte da população ocidental doente, apesar de todo o avanço tecnológico. Isso nos leva a questionar: se temos exames e remédios "top do mundo", por que a obesidade e as doenças crônicas só aumentam? A resposta passa pela manipulação da informação e por um sistema de saúde focado mais no tratamento da doença do que na promoção da saúde.


O médico que cuida da doença é bem-vindo, pois em algum momento todos podemos precisar de tratamento. No entanto, é fundamental que a medicina também abrace o cuidado da saúde e a prevenção. A disfunção da insulina é um problema que se manifesta em níveis alarmantes e a compreensão de sua fisiologia é essencial para que pacientes e profissionais possam atuar de forma proativa.


Desmistificar a insulina e entender seu papel central é abrir as portas para um novo paradigma de saúde, onde a prevenção, a alimentação ancestral e o jejum inteligente se tornam ferramentas poderosas para um bem-estar duradouro.


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